quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Publicado nos Jornais de Bairros Associados em 29/10/2015

Ídolos marcam gols importantes fora de campo

Por Roberto Maia

 Desde 2010, Elias desenvolve projeto que contribui para uma vida 
melhor para crianças e adolescentes do Parque Novo Mundo 
(Foto: Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians)  

No final de semana passado tive o prazer de participar de uma feijoada beneficente realizada no Salão Nobre do Parque São Jorge, a sede do Corinthians, organizada pelo ex-goleiro do clube, Tobias. Ele que defendeu o Timão por sete anos e se eternizou na história do clube e no coração dos torcedores por participar da conquista do título paulista de 1977 e também por ter sido o herói do jogo contra o Fluminense no dia 5 de dezembro de 1976 – que ficou marcado como “a invasão corinthiana ao Maracanã” – já há vários anos vem marcando gols importantes na vida. Tobias realiza um projeto social que recupera pessoas drogadas e ajuda crianças carentes. Ele que é reverenciado pelos torcedores do Timão pelas defesas, merece mais esse reconhecimento pelo trabalho que vem desenvolvendo. 

Para quem é mais jovem e não lembra, no histórico jogo da “invasão” ao Rio de Janeiro, Tobias defendeu três pênaltis na decisão por pênaltis daquela partida válida pela semifinal do Brasileiro de 1976 e classificou o Corinthians para a final. "Até fico emocionado ao lembrar aquele dia. Tinha mais de 70 mil torcedores corinthianos no Maracanã. Eu até tomei um susto quando entrei no campo. Parecia que estávamos jogando em São Paulo”, relembra Tobias, que defendeu a meta alvinegra durante sete anos (1974 a 1980) e disputou 125 jogos.

Tal como Tobias, outros jogadores – ainda em atividade ou aposentados - realizam trabalhos importantes para ajudar comunidades carentes. Muitos deles por terem tido infância e vida difícil até conseguir a consagração como atletas do futebol. Um outro jogador do Corinthians do elenco atual também faz um trabalho digno de aplausos em prol dos mais necessitados. Elias, ídolo do Timão e da seleção brasileira desenvolve um projeto social que ajuda mais de 400 crianças e adolescentes da comunidade onde cresceu, no Parque Novo Mundo, na capital paulista.

Desde 2010, o Projeto Elias contribui para construir uma vida melhor para centenas de jovens através da prática do futebol e de outras atividades como a prática da leitura através de uma biblioteca comunitária com livros, jornais e revistas. Há, ainda, palestras e cursos de informática, manutenção e montagem de computador, atividades de tapeçaria, pintura, bordados, etc.

Felizmente, outros ídolos do futebol também dedicam tempo e dinheiro em atividades filantrópicas que ajudam pessoas necessitadas. São os casos de Raí (Fundação Gol de Letra) e Cafu (Fundação Cafu).

O ex-goleiro Tobias realiza projeto social que recupera pessoas 
do vício das drogas (Foto: Reprodução/fiscaldafiel.com.br)

Copa do Brasil – Santos e Palmeiras farão uma final paulista no torneio que garante vaga à Copa Libertadores do próximo ano. O time santista nem tomou conhecimento do São Paulo, enquanto o alviverde sofreu muito para passar pelo Fluminense em jogo decidido em uma emocionante disputa de pênaltis. O momento atual do Santos é melhor e o credencia como favorito ao título. Já o Palmeiras jogará para salvar o ano e chegar em 2016 com menos pressão por resultados. Os jogos que definirão o campeão da Copa do Brasil serão disputados nos dias 25 de novembro e 2 de dezembro. Importante lembrar que gol fora de casa não usado como critério de desempate.


Coluna publicada nos Jornais de Bairros Associados em 22 de outubro de 2015

Está chegando a hora de mostrar quem é o melhor

Por Roberto Maia

O Corinthians de Renato Augusto é o grande favorito ao 
título do Brasileirão (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians)

A temporada do nosso futebol tupiniquim está chegando em sua etapa decisiva. Os clubes que almejam algo maior já entraram na reta final das competições e vislumbram títulos, taças e classificação à Copa Libertadores da América do próximo ano.

No Brasileirão, a torcida do Corinthians vive um misto de euforia e angustia. Ao mesmo tempo em que vê o time sobrando no campeonato também fica com um pé atrás, pois se acostumou a sofrer até os derradeiros minutos da disputa. A rodada deste final de semana pode deixar as coisas ainda mais tranquilas se o Timão vencer o Flamengo em sua arena onde é quase imbatível. Até porque o rival direto ao título, o Atlético Mineiro, tem parada indigesta contra a embalada Ponte Preta que sonha com a quarta colocação e, quem sabe, uma vaga à Libertadores.

Na Copa do Brasil, apenas os santistas têm motivos para comemorar – por enquanto. Na primeira rodada da semifinal neste meio de semana, São Paulo e Palmeiras amargaram derrotas na competição que pode levar direto à Libertadores. Na semana que vem, uma vitória simples em casa pode dar a vaga à final ao Palmeiras, enquanto o Santos tem situação confortável e só ficará fora se perder por três gols na Vila Belmiro – estádio em que acumula 11 vitórias consecutivas no Brasileirão.

Entre os quatro grandes do futebol paulista, o Santos tem sido o mais surpreendente. Iniciou o ano perdendo jogadores, que entraram com ações na Justiça do Trabalho alegando falta de pagamento e conseguiram liberação. Foram os casos de Leandro Damião, Mena e Arouca, entre outros. Desacreditado, conseguiu chegar à final do Paulistão contra o renovado Palmeiras – que contratou 25 jogadores para a temporada – e contrariando expectativas ficou com o título após acirrada disputa de pênaltis.

O Corinthians, após um início de temporada arrasador e jogando um futebol que encantou torcedores e críticos, quase entrou em crise após ser eliminado do Paulistão em sua casa justamente para o arquirrival Palmeiras. Sem dinheiro, ainda viu dois dos seus principais jogadores – Guerrero e Emerson Sheik - debandarem para o Flamengo. Era o prenuncio de um ano de dificuldades. E a caminhada não foi nada fácil. No início de junho, o Timão foi massacrado pelo Grêmio no Brasileirão em uma vitória por 3 a 1 que não deixava dúvidas quanto ao que o futuro poderia trazer. Naquela oportunidade, o time comandado por Tite amargou a quinta derrota em dez jogos e era o 11º colocado na competição.

O São Paulo trouxe um treinador de primeira linha, o colombiano Juan Carlos Osorio, mas derrapou feio fora das quatro linhas. O clube que outrora fora exemplo de administração se envolveu em um emaranhado de problemas – desde disputas políticas até suspeita de corrupção – e pode terminar 2015 sem nenhuma conquista. Justamente no ano em que perderá o seu maior ídolo, o goleiro Rogério Ceni, que já anunciou a aposentadoria.

Já o Palmeiras aparece como a maior decepção até o momento. Jogando em sua nova arena Allianz Parque, empolgou os torcedores e deu esperança de sonhos maiores. Perdeu o Paulistão na final, trocou de treinador - trouxe o bicampeão do Brasileirão Marcelo Oliveira – e alterna bons e maus momentos no campeonato. Ainda não justificou o grande investimento realizado.
Claro que ainda tudo pode mudar. Nem tudo está perdido. A conquista da Copa do Brasil pode alterar o rumo da história. O mesmo vale para o Corinthians que, apesar de favorito ao título nacional, ainda não ganhou nada e tem que continuar brigando até o fim como exige a sua fiel torcida.    

O Palmeiras ainda não justificou o grande 
investimento na contratação de 25 jogadores
 para a temporada (Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras)


Maior surpresa do ano entre os paulistas, o Santos está na 
final da Copa do Brasil (Foto: santosfc.com.br)

Rogério Ceni pode se aposentar sem nenhuma conquista em um 
ano de dificuldades para o Tricolor (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Coluna publicada nos Jornais de Bairros Associados no dia 15 de outubro de 2015

Arena, casa própria ou local de peregrinação de fiéis?

Por Roberto Maia

Local de peregrinação do fiéis torcedores, a Arena Corinthians 
é hoje a mais moderna do Brasil (Foto: Divulgação)

O Corinthians viveu mais de cem anos sem um estádio digno do tamanho e da fidelidade da sua torcida. Adotou o Pacaembu como sua casa e foi muito feliz por lá. Seus torcedores tiveram que conviver com todo tipo de piadas sobre a ausência de um lar para chamar de seu. E, diga-se, não foram poucas. Mas, quando parecia que o conformismo com a dura realidade de não ter uma casa própria se mostrava a única opção, a fiel torcida foi sacudida com a esperança de ter um estádio. Novinho e só seu. E, melhor, essa arena seria o local da abertura da Copa do Mundo realizada no Brasil. Era muito bom para ser verdade.

Entre a confirmação da construção da arena, no dia da comemoração do seu centenário, em 2010, e o início das obras se passaram dois anos. As piadas recomeçaram, mas os fiéis continuaram sonhando, torcendo e sofrendo calados. Quando finalmente as obras tiveram início, também começou uma intensa peregrinação ao local que os corinthianos carinhosamente chamam de “solo sagrado”. Todos queriam ver se era verdade ou apenas mais um sonho sem fim. Rapidamente o “templo” da fiel foi tomando forma e empolgando seus abnegados torcedores. Afinal, não seria apenas mais uma arena entre tantas no mundo. Seria a mais moderna e luxuosa. E o acabamento em mármore não deixa mentir nem exagerar. Até o campo de jogo tem um sistema de ar-condicionado subterrâneo para não deixar a grama sofrer com o calor de São Paulo. Em pouco tempo, a fiel passou de “sem teto” a dona do mais rico e moderno estádio do País. A vida dessa nação de fãs ganhou novas perspectivas. As piadas sumiram, principalmente após o ano de 2012, quando o Timão finalmente conquistou a copa Libertadores de forma invicta e coroou o ano vencendo o Chelsea, no Japão, na final do Mundial de Clubes da Fifa.

A Arena Corinthians foi inaugurada, recebeu seis jogos da Copa de 2014 e, jogo a jogo, vai se transformando em um alçapão que mete medo nos adversários e ajuda o alvinegro no caminho das vitórias. Curiosamente a casa própria do bando de loucos cumprimenta os jogadores adversários com uma frase escrita no caminho dos vestiários: “Bem-vindo ao hospício”.


No caminho do vestiário dos visitantes 
a mensagem de boas vindas dos corinthianos
 (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians)

Para ajudar o Corinthians a pagar a arena que custou R$ 1,1 bilhão, a fiel torcida faz a sua parte. Ontem, diante do Goiás, o estádio recebeu mais de 39 mil torcedores e ultrapassou a marca de 1 milhão de ingressos vendidos na temporada (31 jogos). Não por acaso, o Corinthians tem a melhor média de público do Brasileirão com mais de 32 pessoas por jogo. Desde a inauguração, em maio de 2014, o Timão já arrecadou mais de R$ 100 milhões em seu estádio. Alguns jogos tiveram renda superior a R$ 3 milhões.

Mais de um milhão de torcedores pagaram ingressos na 
Arena Corinthians na temporada deste ano (Foto: Tino Simões)


E a arena corinthiana ainda não atingiu a sua lotação máxima de 48 mil torcedores. O maior público até agora foi de 41.809 pagantes contra o Joinville, no dia 13 de setembro. Mais cedo ou mais tarde o limite será atingido. Tanto que o superintendente de futebol do clube, o ex-presidente Andrés Sanchez já anunciou que a Arena Corinthians terá capacidade para receber 50 mil pessoas em breve. O clube já solicitou ao Corpo de Bombeiros a liberação de mais 2 mil lugares na área reservada às torcidas organizadas em consequência da retirada das cadeiras do local. Com a remodelação dos preços dos ingressos e mudanças nos planos de fidelização do Fiel Torcedor, a diretoria do Timão acredita que nos próximos dois ou três anos, a média de público na arena será de 38 a 40 mil pessoas por jogo. Nada ruim para quem até pouco tempo atrás morava de aluguel.

Fiel torcida faz a sua parte e média de público em jogos do Timão 
é de 32 mil pessoas (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians)
Publicada nos Jornais de Bairros Associados no dia 8 de outubro de 2015

Profissionalismo e amadorismo convivem 
lado a lado no futebol brasileiro

Por Roberto Maia

Corinthians e Fluminense, agora sem Guerrero e Conca, disputarão 
o Florida Cup em 2016 (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians)
O futebol brasileiro, através dos seus principais clubes, vive de momentos que parecem excepcionais, modernos e em sintonia com o que há de melhor na prática do esporte no planeta. Puro engano. Clubes como o São Paulo, por exemplo, que por algum tempo foi modelo de gestão, já há alguns anos vem se esfacelando e mostrando que tudo não passava de castelo de areia. Para deixar claro que continua igualzinho aos seus rivais – ou coirmãos como os politicamente corretos costumam dizer -, seus principais dirigentes teriam chegado às vias de fato em uma reunião de diretoria para tratar a contratação de um novo treinador para substituir Juan Carlos Osorio. Comenta-se que o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro teria dado um soco na cara no presidente Carlos Miguel Aidar. Nada mais primitivo.

Após afastar o vice e pedir a demissão em massa da sua diretoria, Aidar anunciou a contratação de Doriva, que deixou a Ponte Preta para assumir o comando técnico do Tricolor em substituição a Osorio que treinará a seleção do México nas eliminatórias para a Copa de 2018. Doriva, que jogou no São Paulo, iniciou a carreira de treinador em 2014, no Ituano, onde conquistou surpreendente o título do Paulistão. Depois, passou pelo Atlético-PR e pelo Vasco, clube pelo qual conquistou o título estadual deste ano. Trata-se de um jovem treinador com ideias novas, mas resta saber se resistirá às trapalhadas extracampo dos dirigentes são-paulinos.

Um sinal de modernidade que somente o tempo dirá se perdurará é a participação de clubes brasileiros em pré-temporadas internacionais, algo que os times europeus já realizam há muito tempo. Este ano, Corinthians e Fluminense realizaram preparação e participaram de um torneio na Flórida – o Florida Cup - no início da temporada, juntamente com os clubes alemães Bayer Leverkusen e Colônia, que foi o campeão.

O evento parece ter agradado aos organizadores, tanto que será repetido em 2016 - nos dias 10 a 20 de janeiro - com a presença de oito times. Corinthians e Fluminense jogarão pela segunda vez o torneio, desta vez juntamente com outros dois times brasileiros, o Atlético-MG e o Internacional. Eles medirão forças com o Bayer Leverkusen (que também retorna) e Schalke 04, ambos da Alemanha; Shakhtar Donestk, da Ucrânia; Independiente Santa Fé, da Colômbia; e Fort Lauderdale Strikers, time dos EUA que tem Ronaldo Fenômeno como um dos sócios.

A tabela do Florida Cup tem dois clássicos entre brasileiros: Corinthians x Atlético-MG (dia 17) e Fluminense x Inter (dia 20). Cada time disputará dois jogos, sendo campeão o que alcançar maior número de pontos e melhor saldo de gols. Serão disputadas nove partidas em três sedes diferentes: complexo do ESPN Wide World of Sports (Orlando), Lockhart Stadium, do Strikers (Fort Lauderdale), e Florida Atlantic University (Boca Raton). Existe a possibilidade de um dos jogos ser realizado no Citrus Bowl (Orlando).

Doriva assinou por dois anos com o São Paulo mas já corre 
risco de não emplacar 2016 (Foto: Fábio Leoni/PontePress)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Mais um gol da Alemanha!


Por Roberto Maia

Sob o comando de Tite, o Corinthians apresenta bom futebol e lidera 
o Brasileirão com folga (Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)

A goleada histórica que a seleção alemã aplicou na nossa durante a Copa de 2014 parece que não serviu para nada. No mínimo, o vergonhoso 7 a 1 deveria ter feito com que os dirigentes do futebol brasileiros repensarem algumas fórmulas arcaicas que praticam à exaustão como se estivessem fazendo grandes coisas. Nas entrevistas, costumam falar bonito sobre planejamento, marketing, projeto de longo prazo etc. Mas, na prática, agem como verdadeiros varzeanos. Que me desculpem os times de várzea, que apesar das limitações financeiras em muitos casos demonstram ser mais organizados que times grandes da Série A.

Um dos recursos mais desgastados e que causam grandes prejuízos aos clubes – financeiros e técnicos – é a constante troca de treinadores durante os campeonatos. Para sinalizar aos torcedores que estão preocupados com o desempenho do time, trocam treinadores como quem troca de roupa. E pagam pesadas multas rescisórias sem demonstrar muita preocupação.

Até o momento em que eu estava escrevendo essa coluna, 24 treinadores já haviam sido demitidos por seus clubes em 28 rodadas do Brasileirão 2015. O último a levar o bilhete azul foi Milton Mendes, técnico do Atlético-PR. A cúpula do time paranaense sempre elogiou as virtudes de Mendes, porém não resistiu à pressão após a quarta derrota consecutiva ao perder para a Ponte Preta em plena Arena da Baixada por 2 a 1. Milton Mendes, que já trabalhou em times de Portugal e do Catar, dirigia o time paranaense desde abril. Antes ele treinava a Ferroviária de Araraquara (SP), time que conseguiu elevar ao grupo da elite do Campeonato Paulista.

A relação dos demitidos começou com Oswaldo de Oliveira (Palmeira), seguido por Marcelo Oliveira (Cruzeiro), Vanderlei Luxemburgo (Cruzeiro e Flamengo), Cristovão Borges (Flamengo), Marcelo Fernandes (Santos), Eduardo Baptista (Sport), Guto Ferreira (Ponte Preta), Ricardo Drubscky (Fluminense), Emerson Moreira (Fluminense), Celso Roth (Vasco), Doriva (Vasco), Renê Simões (Figueirense), Argel Fucks (Figueirense), Marquinhos Santos (Coritiba), Luis Felipe Scolari (Grêmio), Vinícius Eutrópio (Chapecoense), Hemerson Maria (Joinville), Adilson Batista (Joinville), Diego Aguirre (Internacional), Julinho Camargo (Goiás), Hélio dos Anjos (Goiás) e Wagner Lopes (Goiás).

O recordista de demissões em um mesmo campeonato foi Vanderlei Luxemburgo, duas vezes, enquanto o time que mais trocou de treinadores foi o Goiás, três vezes. Os únicos times que mantiveram os seus comandantes são o Corinthians (Tite), o Atlético-MG (Levir Culpi) e o Avaí (Gilson Kleina). Não por acaso os dois primeiros lideram o Brasileirão com folga.  

Quem será o próximo? Tem muita gente apostando que Juan Carlos Osorio não terminará o campeonato no comando do São Paulo.

Ronaldinho Gaúcho – Para não deixar passar em branco, que lamentável e triste o final de carreira deste que foi um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos. Depois de passagem apagada pelo Querétaro do México e, agora, deixar o Fluminense após menos de três meses e nenhum gol, mostra que ele é hoje um ex-jogador em atividade. E também demonstra a mediocridade e falta de profissionalismo dos dirigentes brasileiros.

Triste fim: Ronaldinho Gaúcho não ficou nem três meses 
no Fluminense  (Foto: Flickr-Fluminense/Divulgação)