Por Roberto Maia
Cristiano Ronaldo com a tão cobiçada taça da
UEFA
Euro 2016 (Foto: facebook.com/Cristiano)
Tirando os franceses, claro, parece que todos estavam torcendo pela
seleção de Portugal na final da UEFA Euro 2016. E a torcida deu resultado. O
que parecia impossível aconteceu. O time mais fraco venceu o mais forte em
pleno Stade de France, em Saint-Denis, ao norte de Paris. Tudo parecia contra
os portugueses. Além dos quase 80 mil franceses no estádio, até Mick Jagger,
astro dos The Rolling Stones e famoso pé frio, estava presente para apoiar os
portugueses. Ele e tantos outros torcedores pelo mundo queriam ver também
Cristiano Ronaldo. Afinal, ele era a estrela maior em campo e poderia decidir
em favor do seu país. E não é que ele sentiu contusão muscular logo no início
do jogo e teve que ser substituído!
Mas, mesmo fora de campo, o famoso CR7 empurrou seu time à conquista
inédita. Foi emocionante vê-lo ao lado do treinador dando orientações e também
antes do início da prorrogação falando com cada um dos seus companheiros,
pedindo garra, determinação e, quem sabe, que ganhassem o título para ele.
No final, às lágrimas, brincava com a taça como um menino que acabava de
ganhar um brinquedo novo e muito desejado. E ele fez por merecer. Afinal, não é
de hoje que ele é o principal jogador da seleção português e maior ídolo do
futebol do país. Talvez no futuro os historiadores o colocarão como o maior de
todos os tempos no futebol de Portugal. Os mais velhos podem até equipará-lo
com o grande Euzébio. Mas haverá uma diferença entre ambos, o CR7 deu a
Portugal o seu maior título internacional.
Nascido em 1985 em Funchal, na Ilha da Madeira, Cristiano Ronaldo dos
Santos Aveiro vem colecionado conquistas ao longo da carreira. O capitão da
seleção portuguesa e maior nome do Real Madrid já conquistou por três vezes a
Bola de Ouro, troféu concedido pela FIFA ao melhor jogador do mundo. O craque
levou a “bolinha” como ele mesmo disse, em 2008, 2013 e 2014, se igualando a
outras duas lendas do futebol, Ronaldo Fenômeno e Zinedine Zidane. E tem tudo
para conquistar a sua quarta bola este ano. A temporada 2015/2016 do português
foi fantástica. Ele marcou 54 gols em 55 partidas disputadas, foi campeão da
Liga dos Campeões com o Real Madrid (onde foi o artilheiro com 16 gols) e agora
a Eurocopa.
Cristiano Ronaldo começou a carreira nas categorias de base do Andorinha
de Santo António. Em 1995, foi para o Clube Desportivo Nacional e logo em
seguida assinou com Sporting de Lisboa. O grande talento do garoto chamou a
atenção de Sir Alex Ferguson, treinador do Manchester United. E, em 2003, com
apenas 18 anos, assinou contrato com o clube inglês, que pagou cerca de 12,24
milhões de libras esterlinas (15 milhões de euros) ao Sporting. A transferência
de CR7 Manchester United para o Real Madrid, em 2009, é considerada a mais cara
do esporte: 80 milhões de libras esterlinas (94 milhões de euros).
Cristóvão Borges acredita que pode fazer Pato
voltar a jogar o futebol que conquistou o mundo
(Foto:
Ag.Corinthians/divulgação)
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Cristóvão e a reestreia de Pato - O treinador baiano chegou ao Corinthians sob desconfiança dos torcedores
e, silenciosamente, vai conquistando vitórias e mantendo o Timão na parte de
cima da tabela do Brasileirão. Mas a desconfiança não é gratuita. O ex-jogador
– inclusive com passagem pelo Corinthians – até hoje não tem nenhuma conquista
no seu currículo como treinador. Auxiliar técnico durante muitos anos em
diversos clubes brasileiros, viu a chance chegar no Vasco da Gama, em 2011,
quando o treinador Ricardo Gomes sofreu um AVC. Assumiu o comando técnico do
clube e seu bom trabalho levou o time ao segundo lugar do Brasileiro e às
semifinais da Copa Sul-Americana. Depois passou pelo Bahia (2013), Fluminense (2014/2015),
Flamengo (2015), Atlético-PR (2015/2016). Um dos seus objetivos no Timão é
fazer Pato voltar a jogar o futebol que conquistou o mundo e depois foi
desaparecendo. Pato está treinando e se preparando. Tem a confiança de
Cristóvão, mas terá que superar a raiva da Fiel que ainda não o perdoou pela
displicência ao bater pênalti decisivo na Copa do Brasil de 2013. Ambos
precisam mostrar competência e conquistar a confiança dos torcedores.
Mesmo prejudicado, São Paulo foi valente contra
o Atletico Nacional (Rubens Chirisaopaulofc.net)
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Libertadores: fim do sonho Tricolor - Acabou de forma melancólica a participação do São Paulo na Copa
Bridgestone Libertadores 2016. Concorrendo como um grande azarão, o Tricolor
chegou aos tropeços até a semifinal da competição. O sonho de conquista a
América pela quarta vez parou no futebol bem jogado do time colombiano Atlético
Nacional. A proeza de virar o placar no jogo e ontem era considerada quase
impossível. Mas o time brasileiro demostrou muita garra e vontade e poderia ter
conseguido um melhor resultado se não tivesse sido tão prejudicado pela
arbitragem. O que demonstra mais uma vez a fragilidade dos times brasileiro nos
bastidores da principal competição da América do Sul. Até quando?