sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Corinthians vacila e o Brasileirão pega fogo

POR ROBERTO MAIA

– O Corinthians de Jô deixou os adversários chegarem e agora 
campeonato está aberto (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians)

Até a rodada passada, a 30ª, o Campeonato Brasileiro desse ano estava bom apenas para os torcedores do Corinthians. O desempenho incrível do primeiro turno e a folgada vantagem levavam a crer que a taça seria entregue muito antes do último jogo. O enredo estava bom demais para ser verdade. Tanto que a Fiel está começando a ficar preocupada. E não é sem motivo. O time que encantou e virou o turno invicto já não consegue reeditar a mesma disciplina tática e eficácia de antes.

A defesa antes sólida tem falhado frequentemente, principalmente nas bolas aéreas. Os laterais Fagner e Guilherme Arana, que foram fundamentais no primeiro turno, já não recompõem com a mesma eficiência, bem como não apoiam o ataque como antes. Os passes errados cresceram exponencialmente, permitindo contra-ataques que estão sobrecarregando os volantes Gabriel e Maycon e deixando os defensores expostos. Os responsáveis pela criação – Rodriguinho e Jadson – estão irreconhecíveis e pouco ajudam os companheiros. Até o sempre esforçado Romero voltou a fazer apenas o trivial e não marca um gol há meses. Salvam-se Cássio e Balbuena, que seguem firmes na defesa, e Jô, que continua lutando e marcando seus golzinhos.

A derrota da última segunda-feira diante do Botafogo reacendeu a briga pelo título. Palmeiras e Santos que venceram seus confrontos enxergam agora chances reais de tomarem a liderança do Timão nas oito derradeiras rodadas. Afinal são apenas seis pontos de diferença em 24 a serem disputados. O Verdão, inclusive, tem a vantagem de ainda ter que realizar um confronto direto com o Corinthians, dia 5 de novembro, o chamado jogo de seis pontos. Segundo o matemático Tristão Garcia do site Infobola, as chances alvinegras continuam excelentes, 71% contra 18% dos alviverdes.

Alberto Valentim mudou o jeito do time jogar 
já sonha com o título (Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras)  

A próxima rodada poderá sinalizar como será o futuro da competição. O Corinthians enfrenta a desesperada Ponte Preta, no domingo, às 17h, em Campinas. Já o Palmeiras receberá o Cruzeiro, no Allianz Parque. Se o Timão ganhar no mínimo manterá os seis pontos de diferença. O clima está ficando cada vez mais tenso pelos lados do Parque São Jorge. Tanto que nesta quarta-feira, a torcida organizada Gaviões da Fiel foi ao CT Joaquim Grava e se reuniu com o elenco e a diretoria. Cobraram e prometeram apoio. Assim, quem reclamava da monotonia do Brasileirão agora tem motivos de sobra para torcer e sonhar.


Cristiano Ronaldo é pela quinta vez o Melhor do Mundo
 e iguala conquistas de Messi (Foto: CR7/Facebook)

THE BEST – Esta semana também ficou marcada pela escolha de Cristiano Ronaldo pela quinta o Melhor Jogador do Mundo na temporada 2016/2017, no prêmio atribuído pela FIFA. Justíssimo! O ano do jogador do Real Madrid foi brilhante. Agora ele igualou Messi que também tem cinco conquistas como o melhor do planeta. Após a cerimônia, questionado sobre sua ambição e se pretende superar o argentino do Barcelona, o português não teve dúvidas: "Espero que sete. É o meu número da sorte", afirmou. Alguém duvida?

sábado, 21 de outubro de 2017

Florida Cup se consolida no calendário internacional

POR ROBERTO MAIA

Florida Cup 2018 terá a parceria do Universal Orlando Resort 
(Foto: Florida Cup/Divulgação)

Semana passada a Florida Cup, torneio de futebol realizado na Flórida (EUA), anunciou as novidades para 2018. Foram anunciados detalhes do evento que entra na quarta edição e abre o calendário futebolístico mundial. Foi apresentada também uma importante parceria com o Universal Orlando Resort, onde os parques Universal Studios Florida, Islands of Adventure e o novíssimo parque aquático Volcano Bay serão os cenários de grandes ativações, incluindo a Fanfest, uma celebração que irá contar com performances de artistas renomados.

O torneiro, que será realizado entre os dias 10 e 20 de janeiro, mais uma vez contará com grandes clubes internacionais - da Europa e da América do Sul, incluindo o Brasil -, representados por diversas estrelas que defenderão seus países na Copa do Mundo, na Rússia. Os times que confirmaram participação são: Rangers (Escócia), Atlético Nacional (Colômbia), PSV Eindhoven (Holanda), Barcelona (Equador) e Legia Varsóvia (Polônia), além dos brasileiros Corinthians, Atlético-MG e Fluminense.

O Corinthians é o único clube a ter disputado todas as edições do torneio, iniciado em 2015. O Timão alcançou vitórias internacionais importantes na competição, contra adversários como Bayer Leverkusen (Alemanha) e Shakhtar Donetsk (Ucrânia), clubes habituados a participar da Liga dos Campeões da Europa. Em janeiro deste ano, a equipe alvinegra disputou a decisão diante do São Paulo, na primeira partida da história entre os dois rivais fora do Brasil. Coisa que não se repetirá em 2018, pois todos os confrontos voltarão a ser entre times de diferentes países.

O Corinthians é o único clube a ter disputado todas as 
edições da Florida Cup (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians)

A Florida Cup pode ser decidida por pontos corridos ou através de um formato de playoff com final, variando a cada ano, de acordo com a agenda das ligas internacionais. Na próxima edição o vencedor será o clube com maior número de pontos depois de dois jogos disputados. O primeiro critério de desempate, caso seja necessário, será o saldo de gols, seguido de gols marcados e gols sofridos.

Mas o que atrai os clubes a realizarem uma viagem aos Estados Unidos exatamente no período em que realizam a pré-temporada? Uma resposta é a exposição internacional, aliado à excepcional infraestrutura oferecida para as equipes executarem uma preparação de excelência - com centros de treinamentos modernos, hotéis de luxo e partidas de alto nível. Há, também, as oportunidades comerciais em uma plataforma global, que geram benefícios dentro e fora de campo.

Alessandro Nunes elogia a estrutura de alto nível oferecida 
nos Estados Unidos (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians)
Segundo Alessandro Nunes, gerente de futebol do Corinthians, a pré-temporada é um dos períodos de maior importância no ano e o respaldo oferecido pela Florida Cup sempre foi com uma estrutura de alto nível. “É nesta época que realizamos os exames, os testes, os trabalhos físicos mais intensos e iniciamos os treinos para encontrar a formação ideal da equipe na temporada. Além da preparação, também oferece a oportunidade de realizarmos algumas partidas oficiais contra times fortes, além de estarmos próximos dos nossos torcedores”, explica.

Em quatro anos, a competição passou de quatro equipes de dois países para clubes de diversas partes do mundo, tornando-se um evento mundial. Na última edição do torneio, as partidas foram exibidas ao vivo para mais de 140 países, e o alcance foi de mais de 50 milhões de pessoas. 

Os torcedores já podem comprar os pacotes de viagem que incluem ingressos dos jogos, acomodações nos hotéis dentro do complexo Universal Orlando e entradas para os parques temáticos, através da agência oficial Kaluah Tours - site kaluahtours.com . Uma pré-venda especial será realizada amanhã, dia 20. Para participar é preciso se cadastrar em FloridaCup.com . Os ingressos dos jogos serão vendidos ao público em geral a partir de sábado, dia 21.

Em 2018, todos os confrontos serão entre times de diferentes países 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Brasil ressurgiu sob o comando de Tite

POR ROBERTO MAIA

Tite foi determinante para a mudança de postura da Seleção Brasileira 

A seleção brasileira fechou sua participação nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo Rússia 2018 em grande estilo. Com 41 pontos conquistados em 18 partidas - 12 vitórias, cinco empates, uma derrota -, 41 gols marcados e 11 gols sofridos, nossa seleção alcançou pontuação inédita no torneio de qualificação desde que o atual sistema de disputa foi implantado, em 1998. O feito deixa o Brasil como a única equipe a participar de todas as edições da Copa do Mundo.

Apesar de ter garantido a vaga antecipadamente, a participação brasileira começou de maneira muito irregular nas Eliminatórias. Antes de Tite assumir o comando técnico, tínhamos apenas duas vitórias em seis jogos disputados. O ex-treinador do Corinthians foi determinante para a mudança de postura do time.

A estreia do treinador em jogos oficiais aconteceu diante do Equador, em quito, no dia 1º de setembro de 2016. E começou a trajetória com vitória de 3 a 0. Na sequência foram dez vitórias, dois empates e nenhuma derrota. A classificação aconteceu na 14ª rodada em jogo contra o Paraguai.

A influência do trabalho de Tite sobre os jogadores ficou muito clara no jogo contra o Chile, no Allianz Parque. Já classificada, a seleção poderia não levar o jogo muito à sério e relaxar em campo. Até porque a Argentina dependia de uma vitória brasileira. Mas o que se viu em campo foi a manutenção do estilo Tite de jogar. Ou seja, com muita seriedade, dedicação e determinação. 

Gabriel Jesus está entre os que carimbaram o passaporte para a Rússia 

Nos 12 jogos que comandou a seleção nas Eliminatórias, Tite convocou 45 jogadores e garante que o grupo de 23 jogadores que levará à Rússia ainda não está fechado. Porém, 15 deles formam a estrutura da equipe e tudo indica que já estão com o passaporte carimbado para a Copa. São eles: Alisson, Daniel Alves, Marquinhos, Miranda, Marcelo, Casemiro, Renato Augusto, Paulinho, Philippe Coutinho, Neymar, Gabriel Jesus, Thiago Silva, Filipe Luís, Fernandinho e Willian.
O público que pagou caro para assistir à despedida brasileira nas Eliminatórias não teve do que reclamar. Os 3 a 0 sobre a seleção chilena, que ficou fora da Copa, passou a mensagem de que o Brasil chegará à Rússia entre os favoritos, deixando para trás a decepção das últimas duas Copas.

O jogo no campo do Palmeiras também registrou a maior arrecadação na história do futebol brasileiro: R$ 15.118.391,02 milhões, com 41.008 pagantes. O recorde superou a final da Copa Libertadores da América de 2013, quando o Atlético-MG se sagrou campeão diante do Olímpia do Paraguai, no Mineirão. Naquela oportunidade a renda foi de R$ 14.176.146,00.

Além do Brasil, na América do Sul, as seleções do Uruguai, Argentina e Colômbia também garantiram participação na Copa. O Peru, quinto colocado, tem ainda uma chance e vai jogar a repescagem contra a Nova Zelândia.

Fotos: Lucas Figueiredo/CBF

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Times da Europa e dos EUA viajam em aviões personalizados

POR ROBERTO MAIA

Elenco milionário do Real Madrid viaja pelo mundo a bordo 
de um Airbus A380 da Emirates (Foto: Emirates/Divulgação)

Recentemente eu estava no Aeroporto de Heathrow, em Londres, aguardando o voo que me traria de volta para São Paulo. Como estava com bastante tempo até o embarque, sentei para um café em um restaurante bem em frente a uma grande área envidraçada que permitia ver o vai e vem dos aviões. E são muitos naquele aeroporto.

De repente minha atenção se voltou para um imenso Airbus A380 – o maior avião de passageiros do mundo – da Emirates Airlines. Minha surpresa não foi pela gigantesca aeronave, mas pelo que ele tinha estampado na fuselagem. Era o avião que transporta o time do Arsenal nas viagens durante a temporada. Impressionante! Fiquei imaginando como ela seria a bordo e o custo de uma ação de marketing desse tamanho.

Voltei para casa e aquela imagem não saiu da minha cabeça. Resolvi pesquisar na internet para saber mais sobre aquele A380. Descobri que a aeronave modificada para atender o time inglês foi entregue em janeiro desse ano e custou 400 milhões de dólares (pouco mais de R$ 1,2 bilhão) à Emirates, patrocinadora do clube. Vi fotos dos jogadores a bordo no Instagram do Arsenal. Chama a atenção o conforto e o luxo.

A aeronave do Arsenal custou US$ 400 milhões - pouco mais de
R$ 1,2 bilhão – à Emirates Airline (Foto: Emirates/Divulgação)

Dois meses depois, em março, a rica companhia aérea de Dubai, também patrocinadora do Real Madrid, estava entregou um outro A380 igual ao do Arsenal ao time madrilenho. Claro, o elenco milionário de Cristiano Ronaldo e companhia não poderia ficar para trás.

Em junho, foi a vez do poderoso FC Bayern de Munique receber um moderno Airbus A340-600 da Lufthansa para transportar o seu elenco nas viagens que realiza pelo mundo. Desde 2004, o time alemão dispões de um avião próprio para seus deslocamentos. A atual tem um design com o escudo do clube e a imagem de dez jogadores na fuselagem: Joshua Kimmich, Franck Ribéry, Thomas Müller, Javi Martínez, Arjen Robben, Robert Lewandowski, David Alaba, Manuel Neuer, Thiago e Mats Hummels.

Airbus A340-600 da Lufthansa transporta o Bayern de Munique 
nas viagens que realiza pelo mundo (Foto: Lufthansa/Divulgação)

Pensei, como os times brasileiros são amadores em questões de marketing quando comparados aos clubes da Europa. Um pouquinho mais de pesquisa e vi que o Barcelona também tinha um avião personalizado da Qatar Airlines, outra gigante dos Emirados Árabes Unidos. E o Benfica, o Sporting, o Borussia Dortmund, o Milan e vários outros times europeus. Até alguns do segundo escalão e menos famosos.

No Barcelona, Messi e companhia viajam em um avião 
personalizado da Qatar Airways (Foto: Qatar/Divulgação)

Descobri também que nos Estados Unidos essa é uma ação normal entre os grandes times de futebol americano, beisebol, basquete e até de hóquei. Eu que já estava achando que os clubes brasileiros estavam defasados me dei conta que estão sim é na pré-história do marketing esportivo.

Avião do Arsenal foi especialmente adaptado e tem confortáveis 
camas e até um bar a bordo (Foto: Reprodução/Instagram) 

Nos EUA, quase nenhum time das ligas usam voos comerciais. Os aviões são adaptados para receber as delegações com muito conforto. As aeronaves são divididas em cabines distintas. Uma com camas para os atletas, outra para o treinador e comissão técnica e a última para o restante do staff, seguranças e jornalistas. O Miami Marlins, da MLB, tinha um Boeing 767-200 apenas com assentos tipo primeira classe, além de sofás e mesas para massagem e baralho.

No Brasil, a única iniciativa que se assemelha foi a parceria do São Paulo com a Copa Airlines. A empresa aérea do Panamá transportou o elenco do Tricolor em viagens pela América do Sul para jogos da Copa Libertadores. Jogadores, equipe técnica e dirigentes utilizaram um Boeing 737-800 – sem modificações internas - personalizado com as cores e o escudo do clube. 


Apelidar arenas causa prejuízos aos clubes

POR ROBERTO MAIA
Difícil imaginar que o icônico Maracanã um dia possa 
ser chamado por outro nome (Foto: Pixabay)

Tempos atrás falei nesse espaço sobre uma estranha mania brasileira de dar apelidos aos estádios. Estou voltando ao assunto porque a cultura de dar nomes de empresas a arenas ainda não foi devidamente assimilada por aqui. Os chamados namings rights – direito de concessão de nome – são comuns na Europa, nos Estados Unidos e em alguns outros países do mundo, mas não emplacou no Brasil. 

A Copa do Mundo de 2014 deixou poucos legados e muitas dívidas, além de 12 arenas novinhas. Algumas delas conseguiram vender o naming right antes da crise econômica que atropelou o país. Casos das arenas da Bahia e Pernambuco, patrocinadas pela cervejaria Itaipava. Mas será que a empresa em questão está satisfeita com o alto investimento? Tenho minhas dúvidas. Afinal, nunca vi ninguém chamando ambas pelo nome oficial: Itaipava Arena Fonte Nova e Itaipava Arena Pernambuco, respectivamente. Nem torcedores e principalmente a imprensa. 

Outro exemplo é o da arena Allianz Parque do Palmeiras, patrocinada por uma das maiores seguradoras do mundo. Praticamente nenhum órgão de imprensa chama o estádio palmeirense pelo nome. Nas transmissões da TV Globo, SportTV e das emissoras de rádio os narradores chamam a casa do Verdão de Arena Palmeiras. Alguns ainda se referem ao estádio como Parque Antártica. Aliás, esse sim um naming right que surgiu sem querer e deu muito certo para a cervejaria, porém não beneficiou financeiramente o clube.

Allianz Parque: ninguém chama o estádio do Palmeiras pelo nome 
que custou milhões à seguradora (Foto: Allianz Parque/Divulgação)

Acredito que isso ainda ocorra porque os departamentos comerciais de televisões, rádios e grandes jornais e revistas acham que devem receber para pronunciar ou escrever o nome de uma empresa durante as transmissões e cobertura de uma partida de futebol. Trabalhei em várias redações e sei que essa sempre foi uma norma vinda “de cima”. Muito tempo se passou e nada mudou. É necessário evoluir.

Rara exceção é o jornalista e apresentador Milton Neves, que entende como ninguém desse negócio de ganhar dinheiro com publicidade e merchandising. Em seus programas na rádio e TV Bandeirantes ele menciona os nomes das empresas que investem muito no futebol.

É necessário entender que manter uma arena custa muito caro e a receita dos namings rights é essencial para garantir o conforto dos torcedores e também da imprensa, que agora dispõe de infraestrutura adequada e espaços amplos e modernos para realizar o trabalho com mais qualidade e segurança.

Palco da abertura da Copa 2014, a arena do Corinthians 
é chamada de Itaquerão por parte da midia (Foto: Tino Simões)

Dirigentes do Corinthians reclamam que esse é o principal motivo pelo qual não conseguem comercializar o naming right da arena de Itaquera. Estão apenas parcialmente certos. O fato é que perderam o bonde da história. O momento mais adequado para ter conseguido um patrocinador para dar nome à arena foi antes do início da Copa do Mundo de 2014. O estádio corinthiano foi palco da abertura e de outros cinco jogos. Depois, muita coisa mudou. A economia do mundo enfraqueceu, os investimentos minguaram e os escândalos das operações contra a corrupção envolvendo a construtora Odebrecht pioraram as coisas.

Aqui no Brasil, desde sempre, os estádios tiveram nomes de pessoas importantes para os clubes ou cidades. E, ato contínuo, logo ganham um apelido. Pois vejamos o caso do estádio mais emblemático do País, o Mário Filho, ou Maracanã como ele é conhecido. Ou, ainda, simplesmente Maraca. Será que algum dia ele será reconhecido por um naming right. Sinceramente duvido. Como ele temos o Pacaembu, o Mineirão, o Morumbi, o Castelão, o Serra Dourada, o Mané Garrincha, o Arruda, o Albertão, o Rei Pelé, o Pinheirão, o Olímpico, o Beira-Rio e muitos outros. 

Está na hora de mudar isso. Não podemos continuar dando apelidos para as arenas e dando prejuízos enormes aos times de coração.